segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Natal Solidário escolar é referência em Iapu



Com o objetivo de comemorar e fazer o natal mais alegre das pessoas carentes em Iapu, a direção administrativa e alunos da Escola Estadual Frei Marcelino de Milão se empenharam bastante nos últimos meses para recolher alimentos perecíveis que integram a cesta básica. Os alimentos simples, como o arroz e feijão, são importantes no prato de moradores da cidade, pelo fato de ser a única refeição do dia, uma vez que as condições econômicas de alguns impedem de tê-los com fartura. As cestas básicas adquiridas foram doadas durante o encerramento do Projeto Natal Solidário, ocorrido no dia 10 de novembro, e contou com a participação dos alunos. Além dos alunos, os professores e toda comunidade escolar foi convidada para participar do término do evento e contou com a realização da Santa Missa, celebrada pelo pároco da cidade, Padre Aguinaldo Mendes, que ressaltou em sua homilia a necessidade de ter mais projetos semelhantes, não só na ocasião de oferecer bens materiais, mas de ser solidário com o próximo, como fez Cristo aos seus discípulos. Em seguida, os alunos foram para o Lar dos Velhinhos (Asilo Lar Bom Pastor) mantido pela Sociedade São Vicente de Paula, onde puderam apresentar coreografias de músicas religiosas encenadas por alunos de diversas religiões cristãs. A alegria e o sorriso ficaram estampados nos rostos dos velhinhos que fizeram com que muitos alunos e professores se emocionassem e chorassem.

“Esta interação com o ambiente externo da escola faz com que o alunos conheça mais a realidade em que vivemos, principalmente ao desenvolver atos de solidariedade como esses”, destacou o diretor Jaderson.
Por Edinilson de Sousa Matias
Assessor de Comunicação

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Avaliação da Disciplina e do Professor


As relações dentro de uma sala de aula muitas vezes se resumem no seguinte: o professor ensina, o aluno aprende, e o professor avalia o sucesso desta empreitada. Estas três atividades - ensinar, aprender e avaliar - competem pela atenção dos alunos e até mesmo do próprio professor, que não raro dá excessiva atenção ao processo de avaliação, desviando o foco dos alunos da questão mais importante: a aprendizagem. Na verdade, a organização de nossas universidades contribui para isto, dando ao professor o poder de ensinar e de avaliar, sem no entanto ser avaliado.
E o aluno, com base neste modelo distorcido, procura descobrir "o que é que o professor quer que eu faça para me aprovar", em vez de se preocupar em aprender.
Em minha opinião este modelo deve ser mudado. O professor deve perder o papel de dono do conhecimento, e assumir o de facilitador do processo de aprendizagem. Ou seja, o professor passaria a ser um instrumento ativo, participante do aprendizado do aluno, avaliando e sendo avaliado de maneira permanente, organizando o acesso às informações disponíveis sobre a disciplina, respondendo aos alunos prontamente usando as técnicas modernas de comunicação interpessoal, a exemplo do correio eletrônico. 

Por Edinilson de Sousa Matias

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Governador quer guarda nas escolas


O governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, anunciou, a existência de uma iniciativa na Assembleia Legislativa (ALMG) de voltar com os guardas escolares para as escolas estaduais. "É uma ideia muito positiva porque percebemos hoje que há, de fato, uma grande violência também nas escolas", disse.


O policiamento se deve pelas constantes ocorrências nas escolas como é o caso da professora agredida e depois ameaçada por um aluno, a diretora da Escola Municipal Maria Silva Lucas (Caic Jardim Laguna), em Contagem, na região metropolitana, ainda vive com medo. Desde a última quarta-feira, Maria Aparecida de Fátima está sob a escolta de um policial. Ela conseguiu a proteção junto à Comissão de Segurança Pública da Assembleia.
Maria de Fátima deverá entrar com um pedido de licença a partir de hoje na Secretaria Municipal de Educação de Contagem. 
Ainda que consiga a licença, a docente terá mantida a proteção. "Isso vai permanecer até que não haja mais riscos a ela", garantiu o presidente da comissão, deputado João Leite. O aluno, de 15 anos, autor das agressões à diretora está em liberdade. 

Colegas de trabalho da diretora contaram que Maria de Fátima ainda teme sair sozinha. Ontem, ela não teria ido à instituição. Segundo eles, o policial que faz a escolta da docente vai até a casa dela, em Belo Horizonte, e a acompanha no trajeto para a escola. O PM permanece no local até a saída da diretora e depois a escolta na volta para casa. "A Fátima ficou muito abalada. Desde que tudo aconteceu, está triste, chora à toa", contou uma professora.

Conforme pessoas da escola Caic Jardim Laguna, Maria de Fátima comentou a intenção de se afastar, mas ela teria dito que não irá abandonar a instituição. "Ela sempre foi dedicada e gosta muito daqui. Pra ela, foi um baque muito grande, uma decepção, mas abandonar, jamais", afirmou uma colega. 

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação de Contagem informou não ter sido notificada do pedido de licença de Maria de Fátima. Segundo a secretaria, o estudante acusado de agredir a diretora foi transferido de escola e cumpre medida socioeducativa no Núcleo Regional Ressaca, desde a semana passada. A medida vai até janeiro do ano que vem.

Tranquilo
A dona de casa Cristina Conceição da Silva, 50, mãe do adolescente suspeito de agredir a professora, informou que o filho tem frequentado a nova escola, diariamente, e está mais calmo.





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nota de esclarecimento

De forma alguma o material visual e as fotos contidas neste blog denigrem a imagem e a honra das pessoas aqui expostas, no caso de professores e alunos da instituição, mas constitui-se fonte de informação e conhecimento para o enriquecimento cultural da sociedade. De acordo, as regras baseadas nos artigos da Constituição Federal, consta o seguinte: 



A Liberdade de Imprensa concebida nos artigos 5º, IX e 220 § 1º e o Direito à Imagem no artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, in verbis:

"IX — é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença;




Art. 220 — A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.


§ 1º — Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no artigo 5º, IV, V, X, XIII e XIV."



No mais, outras dúvidas poderão ser esclarecidas com o responsável das publicações aqui expostas.

Edinilson  de Sousa Matias
Estagiário de Jornalismo.

sábado, 7 de maio de 2011

PROFESSOR – A DIFÍCIL MISSÃO DE “EDUCAR



A vida profissional hoje, de quem segue a vida de professor no Brasil não é nada fácil, além do acúmulo de atividades que não são desenvolvidas somente na área escolar, como o preenchimento de diários e elaboração de planos de aula. Estes profissionais sofrem com a intensa rotina diária, que levam a depressão e outros problemas de saúde. O professor é ao mesmo tempo educador e às vezes médico e psicólogo ao enfrentarem problemas na escola. A maior recompensa sem dúvida é o reconhecimento e produtividade dos seus trabalhos ao transmitir o conhecimento e ver que o aluno aprendeu o conteúdo levando-o para a sua vivência. Quando se diz que no Brasil falta educação de qualidade para que o país possa de fato crescer, muitas vezes não coincide com a realidade em todo o território devido aos diferentes graus de desenvolvimento regional. Isso ocorre também porque grande parte dos educadores passam por cima da falta de recursos como a tecnologia como geralmente ocorre nas escolas rurais. Outro problema de grande impedimento para a aprendizagem dos educandos é a falta de limite pelos pais no ambiente familiar e este comportamento reflete na falta de respeito com os professores. Um país que está prestes a realizar uma Copa do Mundo e que não valoriza a educação não pensa no futuro, mas pensa no alto investimento e grandes custos em segurança pública, pensar no agora é fundamental para o futuro de um país. Erram aqueles que pensam que o individuo possa ser educado totalmente pelo professor. Isso não é possível tendo em vista que a criança quando entra na escola, ainda em tenra idade, já trás consigo os costumes que adquiriram dos pais desde o nascimento. A lei brasileira é falha e não garante melhorias na educação a partir de mais investimentos, tirando o direito de cidadão do acesso ao conhecimento para buscar a sua cidadania e garantia de seus direitos. A realidade contrapõe com as campanhas fictícias e demonstrativas do governo com os seus resultados eficazes. Para o professor, torna-se humanamente impossível instruir e educar ao mesmo tempo, por mais que tentem, não haverá consenso absoluto entre aquilo que se convencionou chamar de “educação” e instrução, sendo essa última, a principal tarefa do professor. Instruir, isto é, preparar a criança, o jovem e o adulto para enfrentar o mercado de trabalho se constituem o dever principal do professor. Contudo, é inegável que a escola também educa no sentido de que, além do convencionalismo das matérias também orienta o aluno sob o ponto de vista moral, exemplificando aquilo que bem pode ser chamado de “comportamento social”, tendo em vista que, em muitos casos os pais não oferecem as mínimas condições de educar o filho devido a problemas conjugais e/ou socioeconômicos. Após a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, tornou-se ainda mais difícil ao professor a tarefa de educar e de instruir tendo em vista que, apesar da boa intenção dos governos em proteger as crianças de maus tratos sofridos pelos adultos, criou-se também uma “super proteção” aos “menores” proporcionando-lhes a chance de se auto-protegerem, impossibilitando qualquer tipo de reprimenda por parte dos professores sob pena de terem suas carreiras comprometidas. Não é de hoje que se discute o comportamento do jovem na escola e seu relacionamento com o professor. Se antigamente o rigor dos professores chegava ao castigo extremo da palmatória e de outros artifícios para corrigir alunos rebeldes, hoje os papéis se inverteram e não raro pode-se assistir em noticiários, alunos que ameaçam professores, forçando-os a se afastarem de suas funções na escola. Com certeza, esse tipo de comportamento não é ensinado em nenhuma escola, pois, todos nós trazemos, como já foi dito, as nossas tendências e passamos a ter um melhor discernimento de tudo o que nos cerca quando passamos a nos relacionar socialmente. A “arte” de “educar” não constitui apenas em ensinar as letras e o conhecimento técnico, mas também na contribuição para o desenvolvimento do caráter do aluno, visando o respeito ao convívio social. Pode-se dizer também que está mais do correto o velho ditado dos antigos quando dizem que a “educação vem do berço”. Acima vídeos sobre a situação escolar no Brasil do Profissão Repórter da Rede Globo.


Edinilson de Sousa Matias

Estudante de Jornalismo e professor

domingo, 1 de maio de 2011

Dicas de Português


Posição do ''só''

Por Thaís Nicoleti
A palavra “só” pode ser um adjetivo ou um advérbio. Essa distinção nos permite saber quando se pode usar o plural e quando o termo fica invariável.
Com o sentido de “sozinho”, “só” é adjetivo, portanto concorda com o nome a que se refere (“ele está ”, “eles estão sós”, “isso, por si , explica”, “essas coisas, por si sós, explicam”). 
Quando o sentido for o mesmo de “apenas” ou “somente”, estaremos diante do advérbio “só” – termo invariável. Assim: “Eles só sairão amanhã cedo”, “Elas  queriam entender a questão”.
Feita essa distinção, passemos a outro problema. O advérbio “só” tem valor restritivo, o que torna relevante a posição em que se encontra na frase. Observemos as seguintes construções:
1. Eles só trarão os documentos amanhã (mas não os assinarão).
2. Eles trarão só os documentos amanhã (não as fotos).
3. Eles trarão os documentos só amanhã (não hoje).
A posição do “só” (considerado um “advérbio impróprio” ou uma “palavra denotativa de exclusão”) evidencia o termo que é modificado por ele. Em (1), incide sobre o verbo (só trarão, não farão outra ação); em (2), incide sobre o substantivo (só os documentos, não outro objeto); em (3), incide sobre o advérbio (só amanhã, não outro dia).
Na linguagem oral, é comum que a distinção se dê pela entonação dada à frase pelo falante, que acentua a pronúncia do termo que pretende destacar. A frase (1) costuma ser entendida como a frase (3), dada a tendência à acentuação da palavra final da frase.
Na linguagem escrita, o ideal é escolher com critério a posição do advérbio.
Vejamos o que ocorreu no seguinte fragmento:
“Niemeyer virou fetiche internacional, depois de ser fetiche no Brasil por diversas décadas, onde governantes parecem só se lembrar dele na hora de encomendar novas obras.”
O trecho “governantes parecem só se lembrar dele na hora de encomendar novas obras” sugere que Niemeyer não seja lembrado em outros momentos (considerando a tendência a enfatizar o elemento final da frase), mas tudo indica que a ideia não seja essa – aliás, muito pelo contrário. Niemeyer ésempre lembrado na hora de encomendar obras públicas, parece é que os governantes se lembram só dele, não de outros arquitetos.
O contexto acaba conduzindo o leitor à interpretação desejada, mas a posição do “só” na frase em questão não favorece a interpretação desejada. O ideal seria “parecem se lembrar só dele na hora...”.
Abaixo, o texto reformulado (observe também que o termo “onde” deve vir imediatamente depois do elemento a que se refere, ou seja, o “Brasil”):
Niemeyer virou fetiche internacional depois de, por diversas décadas, ser fetiche no Brasil, onde governantes parecem se lembrar só dele na hora de encomendar novas obras.

Prêmio Viva Leitura - 2011


sábado, 30 de abril de 2011

Projeto: “A poesia na Literatura Infantil”



Nos dias atuais é cada vez mais difícil presenciar a leitura no universo infantil, o problema para alguns se deve a carência de autores ligados a área ou a falta de criatividade dos escritores modernos que pecam por não despertar o interesse de persuasão das crianças por meio de fábulas, contos e estórias.
Neste sentido a Escola Estadual Frei Marcelino de Milão promove o Projeto: "A poesia na Literatura Infantil", com o objetivo de estimular o trabalho do estudo da poesia no ambiente escolar e a criação de versos, a escrita espontânea de títulos e exploração de rimas.  
A forma de apresentação do Projeto, incentiva a participação dos alunos em classe a partir da lista de seus autores preferidos do 1° ao 5° ano. Para auxiliar o entendimento dos alunos, primeiramente o projeto apresenta em sala de aula diversos tipos de poesias, com os conceitos sobre o que é, como é realizada e suas diferentes formas de ser criada. Além disso, a abertura ao diálogo como comentários e atividades com a turma sobre alguns aspectos importantes da estrutura poética como (rima versos e estrofes) e que eles passam a ter idéias para sua criação, conhecendo capa, nome, autor, ilustração, biografia do autor, lendo algumas poesias e estimular a leitura diária. A etapa seguinte consiste na produção de poemas coletivos e individuais para levarem à exposição por meio de cartazes no interior da escola.
Outra metodologia para a apresentação do projeto é a declamação em sala, que possibilita trabalhar a entonação e expressão da voz à fluência, ao ritmo. Em seguida cada turma apresentará dois números para apreciação.
Segundo Selma, coordenadora do projeto, a importância deste tipo de trabalho fazo com que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético por meio da expressão e  apresentação em público de maneira eficaz e adequada a transmissão do sentimento da poesia apresentada.

Por Edinilson de Sousa Matias
Estagiário de Jornalismo