As relações dentro de uma sala de aula muitas vezes se resumem no seguinte: o professor ensina, o aluno aprende, e o professor avalia o sucesso desta empreitada. Estas três atividades - ensinar, aprender e avaliar - competem pela atenção dos alunos e até mesmo do próprio professor, que não raro dá excessiva atenção ao processo de avaliação, desviando o foco dos alunos da questão mais importante: a aprendizagem. Na verdade, a organização de nossas universidades contribui para isto, dando ao professor o poder de ensinar e de avaliar, sem no entanto ser avaliado.
E o aluno, com base neste modelo distorcido, procura descobrir "o que é que o professor quer que eu faça para me aprovar", em vez de se preocupar em aprender.
Em minha opinião este modelo deve ser mudado. O professor deve perder o papel de dono do conhecimento, e assumir o de facilitador do processo de aprendizagem. Ou seja, o professor passaria a ser um instrumento ativo, participante do aprendizado do aluno, avaliando e sendo avaliado de maneira permanente, organizando o acesso às informações disponíveis sobre a disciplina, respondendo aos alunos prontamente usando as técnicas modernas de comunicação interpessoal, a exemplo do correio eletrônico.
Por Edinilson de Sousa Matias
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