O governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, anunciou, a existência de uma iniciativa na Assembleia Legislativa (ALMG) de voltar com os guardas escolares para as escolas estaduais. "É uma ideia muito positiva porque percebemos hoje que há, de fato, uma grande violência também nas escolas", disse.
O policiamento se deve pelas constantes ocorrências nas escolas como é o caso da professora agredida e depois ameaçada por um aluno, a diretora da Escola Municipal Maria Silva Lucas (Caic Jardim Laguna), em Contagem, na região metropolitana, ainda vive com medo. Desde a última quarta-feira, Maria Aparecida de Fátima está sob a escolta de um policial. Ela conseguiu a proteção junto à Comissão de Segurança Pública da Assembleia.
Maria de Fátima deverá entrar com um pedido de licença a partir de hoje na Secretaria Municipal de Educação de Contagem.
Ainda que consiga a licença, a docente terá mantida a proteção. "Isso vai permanecer até que não haja mais riscos a ela", garantiu o presidente da comissão, deputado João Leite. O aluno, de 15 anos, autor das agressões à diretora está em liberdade.
Colegas de trabalho da diretora contaram que Maria de Fátima ainda teme sair sozinha. Ontem, ela não teria ido à instituição. Segundo eles, o policial que faz a escolta da docente vai até a casa dela, em Belo Horizonte, e a acompanha no trajeto para a escola. O PM permanece no local até a saída da diretora e depois a escolta na volta para casa. "A Fátima ficou muito abalada. Desde que tudo aconteceu, está triste, chora à toa", contou uma professora.
Ainda que consiga a licença, a docente terá mantida a proteção. "Isso vai permanecer até que não haja mais riscos a ela", garantiu o presidente da comissão, deputado João Leite. O aluno, de 15 anos, autor das agressões à diretora está em liberdade.
Colegas de trabalho da diretora contaram que Maria de Fátima ainda teme sair sozinha. Ontem, ela não teria ido à instituição. Segundo eles, o policial que faz a escolta da docente vai até a casa dela, em Belo Horizonte, e a acompanha no trajeto para a escola. O PM permanece no local até a saída da diretora e depois a escolta na volta para casa. "A Fátima ficou muito abalada. Desde que tudo aconteceu, está triste, chora à toa", contou uma professora.
Conforme pessoas da escola Caic Jardim Laguna, Maria de Fátima comentou a intenção de se afastar, mas ela teria dito que não irá abandonar a instituição. "Ela sempre foi dedicada e gosta muito daqui. Pra ela, foi um baque muito grande, uma decepção, mas abandonar, jamais", afirmou uma colega.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação de Contagem informou não ter sido notificada do pedido de licença de Maria de Fátima. Segundo a secretaria, o estudante acusado de agredir a diretora foi transferido de escola e cumpre medida socioeducativa no Núcleo Regional Ressaca, desde a semana passada. A medida vai até janeiro do ano que vem.
Tranquilo
A dona de casa Cristina Conceição da Silva, 50, mãe do adolescente suspeito de agredir a professora, informou que o filho tem frequentado a nova escola, diariamente, e está mais calmo.

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