sexta-feira, 22 de maio de 2015

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
A água transforma tudo. Sem acesso a ela, somos nada. Foto Margi Moss
A água transforma tudo. Sem acesso a ela, somos nada. Foto Margi Moss
A água é fonte da vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e suas nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas.
A água é, provavelmente o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário.
Segundo estatísticas, 70% do planeta é constituído de água, sendo que somente 3% são de água doce e, desse total, 98% está de água subterrânea. Isto quer dizer que a maior parte da água disponível e própria para consumo é mínima perto da quantidade total de água existente na nossa Terra. Nas sociedades modernas, a busca do conforto implica necessariamente em um aumento considerável das necessidades diárias de água.
Os recursos hídricos têm profunda importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. Em relação à produção agrícola, a água pode representar até 90% da composição física das plantas. A falta d’água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir lavouras e até ecossistemas devidamente implantados. Na indústria, para se obter diversos produtos, as quantidades de água necessárias são muitas vezes superiores ao volume produzido.
Observando os dados abaixo, percebemos que precisamos começar a utilizar a água de forma prudente e racional, evitando o desperdício e a poluição, pois:
- Um sexto da população mundial, mais de um bilhão de pessoas, não têm acesso a água potável;
– 40% dos habitantes do planeta (2.400 milhões) não têm acesso a serviços de saneamento básico;
– Cerca de 6 mil crianças morrem diariamente devido a doenças ligadas à água insalubre e a um saneamento e higiene deficientes;
– Segundo a ONU, até 2025, se os atuais padrões de consumo se mantiverem, duas em cada três pessoas no mundo vão sofrer escassez moderada ou grave de água.
A ÁGUA NO MUNDO
No dia 22 de março, é comemorado o dia mundial da água. Se hoje os países lutam por petróleo, não está longe o dia em que a água será devidamente reconhecida como o bem mais precioso da humanidade.
A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura.
A água doce utilizada pelo homem vem das represas, rios, lagos, açudes, reservas subterrâneas e em certos casos do mar (após um processo chamado dessalinização). A água para o consumo é armazenada em reservatórios de distribuição e depois enviada para grandes tanques e caixas d’água de casas e edifícios. Após o uso, a água segue pela rede de captação de esgotos. Antes de voltar à natureza, ela deve ser novamente tratada, para evitar a contaminação de rios e reservatórios.
A ÁGUA NO BRASIL
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água. Tem a maior reserva de água doce da Terra, ou seja 12% do total mundial. Sua distribuição, porém, não é uniforme em todo o território nacional. A Amazônia, por exemplo, é uma região que detém a maior bacia fluvial do mundo. O volume d’água do rio Amazonas é o maior do globo, sendo considerado um rio essencial para o planeta. Ao mesmo tempo, é também uma das regiões menos habitadas do Brasil.
Em contrapartida, as maiores concentrações populacionais do país encontram-se nas capitais, distantes dos grandes rios brasileiros, como o Amazonas, o São Francisco e o Paraná. O maior problema de escassez ainda é no Nordeste, onde a falta d’água por longos períodos tem contribuído para o abandono das terras e para a migração aos centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, agravando ainda mais o problema da escassez de água nestas cidades.
Além disso, os rios e lagos brasileiros vêm sendo comprometidos pela queda de qualidade da água disponível para captação e tratamento. Na região amazônica e no Pantanal, por exemplo, rios como o Madeira, o Cuiabá e o Paraguai já apresentam contaminação pelo mercúrio, metal utilizado no garimpo clandestino, e pelo uso de agrotóxicos nos campos de lavoura. Nas grandes cidades, esse comprometimento da qualidade é causado por despejos de esgotos domésticos e industriais, além do uso dos rios como convenientes transportadores de lixo.
Veja aqui um excelente cartilha sobre água, produzida pela Companhia Vale do Rio Doce.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

RESPOSTA À REVISTA VEJA PELA REPORTAGEM SOBRE A EDUCAÇÃO

Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja

Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Peço por favor que repasse a todos que conhece, vale a pena ler.
Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.  É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação.  Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital?  Em que  pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom.  Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correçõesnos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que  esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata
Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais". Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Professores param em março

Proposta de grupo de governadores rejeita aumento de 22% e defende 6,5%



Com o fim do Carnaval, o que se espera das escolas é acelerar o ritmo dos estudos, mas na rede pública de ensino, já estão programadas paralisações. Nos dias 14, 15 e 16 do mês que vem, servidores da educação em todo o país vão cruzar os braços contra a redução do índice de reajuste do piso salarial nacional dos professores.
O protesto é um recado direto ao grupo de governadores, incluindo o de Minas, Antonio Anastasia, que quer barrar o aumento de 22% no piso e limitá-lo a 6,5%. Atualmente, a Lei Federal nº 11.738/08 estabelece o piso nacional de R$ 1.187 para professores de nível médio (com jornada de até 40 horas semanais). E esse salário deve ser reajustado anualmente, conforme o investimento mínimo por aluno definido pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). 
Para 2012, o índice de reajuste previsto é de 22%, o que elevaria a remuneração básica para R$ 1.448. O Ministério da Educação (MEC) informou que aguarda um parecer do Tesouro Nacional para aprovar o aumento, que deve sair até o próximo mês. 
Enquanto isso, o grupo de governadores tenta acelerar a votação na Câmara dos Deputados do projeto que vincula o reajuste anual à inflação. No ano passado, o índice foi de 6,5%. 
A assessoria de imprensa do governo de Minas confirmou que Antonio Anastasia (PSDB) - juntamente com os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB); da Bahia, Jacques Wagner (PT); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); e do Ceará, Cid Gomes (PSB) - pediu ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT), para providenciar a votação do projeto. Os chefes de governo alegam que as condições financeiras atuais não permitem um aumento maior. 
Segundo a Secretaria de Governo de Minas, o reajuste de 22% não teria impacto no novo modelo de remuneração adotado pelo Estado, o subsídio, que tem como base R$ 1.122 para profissionais de nível médio com carga horária de 24 horas por semana. Proporcionalmente, o Estado alega pagar 57% mais. Se o piso nacional for reajustado em 22%, Minas continuaria pagando mais. Portanto, não seria preciso reajustar o salário dos professores. Porém, a longo prazo, o reajuste baseado no Fundeb pode vir a ultrapassar a remuneração em Minas. Em abril, está previsto um reajuste de 5% para todos os servidores do Estado.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) diz que o subsídio - que incorporou os benefícios da categoria ao salário base - congelou a carreira, não permitindo que a remuneração mineira acompanhe o reajuste nacional.


CONFEDERAÇÃO
Categoria tenta barrar projeto

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) tem uma audiência pré-agendada com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), para o próximo dia 1º de março. Segundo o presidente da CNTE, Roberto Franklin Leão, o objetivo é barrar a tramitação do projeto de lei nº 3.776/08, que está pronto para votação em plenário e vincula o reajuste do piso nacional do magistério ao índice da inflação. 
"É uma vergonha a falta de compromisso desses governadores com a educação brasileira. Em vez de cumprir a lei, eles se articulam para congelar o piso".
Para a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, o reajuste defendido pelos governadores vai apenas recompor a inflação e não terá ganho real. "Eles querem mudar a lógica de um piso que valoriza a educação, através do investimento no professor", disse.
De acordo com a lei em vigor, o reajuste do piso varia de acordo com os investimentos nos estudantes. Quanto mais se investe no aluno, maior é o aumento do salário dos professores. 
O projeto que visa a derrubar esse cálculo tramita na Câmara desde 2008, quando foi sancionada a lei nacional do piso. Na época, o próprio governo federal enviou a proposta para modificar o reajuste porque os custos com os salários poderiam comprometer o orçamento da educação a longo prazo. O projeto chegou a ser aprovado na Câmara, mas foi rejeitado no Senado, por pressão da categoria, e voltou às mãos dos deputados. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Natal Solidário escolar é referência em Iapu



Com o objetivo de comemorar e fazer o natal mais alegre das pessoas carentes em Iapu, a direção administrativa e alunos da Escola Estadual Frei Marcelino de Milão se empenharam bastante nos últimos meses para recolher alimentos perecíveis que integram a cesta básica. Os alimentos simples, como o arroz e feijão, são importantes no prato de moradores da cidade, pelo fato de ser a única refeição do dia, uma vez que as condições econômicas de alguns impedem de tê-los com fartura. As cestas básicas adquiridas foram doadas durante o encerramento do Projeto Natal Solidário, ocorrido no dia 10 de novembro, e contou com a participação dos alunos. Além dos alunos, os professores e toda comunidade escolar foi convidada para participar do término do evento e contou com a realização da Santa Missa, celebrada pelo pároco da cidade, Padre Aguinaldo Mendes, que ressaltou em sua homilia a necessidade de ter mais projetos semelhantes, não só na ocasião de oferecer bens materiais, mas de ser solidário com o próximo, como fez Cristo aos seus discípulos. Em seguida, os alunos foram para o Lar dos Velhinhos (Asilo Lar Bom Pastor) mantido pela Sociedade São Vicente de Paula, onde puderam apresentar coreografias de músicas religiosas encenadas por alunos de diversas religiões cristãs. A alegria e o sorriso ficaram estampados nos rostos dos velhinhos que fizeram com que muitos alunos e professores se emocionassem e chorassem.

“Esta interação com o ambiente externo da escola faz com que o alunos conheça mais a realidade em que vivemos, principalmente ao desenvolver atos de solidariedade como esses”, destacou o diretor Jaderson.
Por Edinilson de Sousa Matias
Assessor de Comunicação

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Avaliação da Disciplina e do Professor


As relações dentro de uma sala de aula muitas vezes se resumem no seguinte: o professor ensina, o aluno aprende, e o professor avalia o sucesso desta empreitada. Estas três atividades - ensinar, aprender e avaliar - competem pela atenção dos alunos e até mesmo do próprio professor, que não raro dá excessiva atenção ao processo de avaliação, desviando o foco dos alunos da questão mais importante: a aprendizagem. Na verdade, a organização de nossas universidades contribui para isto, dando ao professor o poder de ensinar e de avaliar, sem no entanto ser avaliado.
E o aluno, com base neste modelo distorcido, procura descobrir "o que é que o professor quer que eu faça para me aprovar", em vez de se preocupar em aprender.
Em minha opinião este modelo deve ser mudado. O professor deve perder o papel de dono do conhecimento, e assumir o de facilitador do processo de aprendizagem. Ou seja, o professor passaria a ser um instrumento ativo, participante do aprendizado do aluno, avaliando e sendo avaliado de maneira permanente, organizando o acesso às informações disponíveis sobre a disciplina, respondendo aos alunos prontamente usando as técnicas modernas de comunicação interpessoal, a exemplo do correio eletrônico. 

Por Edinilson de Sousa Matias

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Governador quer guarda nas escolas


O governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, anunciou, a existência de uma iniciativa na Assembleia Legislativa (ALMG) de voltar com os guardas escolares para as escolas estaduais. "É uma ideia muito positiva porque percebemos hoje que há, de fato, uma grande violência também nas escolas", disse.


O policiamento se deve pelas constantes ocorrências nas escolas como é o caso da professora agredida e depois ameaçada por um aluno, a diretora da Escola Municipal Maria Silva Lucas (Caic Jardim Laguna), em Contagem, na região metropolitana, ainda vive com medo. Desde a última quarta-feira, Maria Aparecida de Fátima está sob a escolta de um policial. Ela conseguiu a proteção junto à Comissão de Segurança Pública da Assembleia.
Maria de Fátima deverá entrar com um pedido de licença a partir de hoje na Secretaria Municipal de Educação de Contagem. 
Ainda que consiga a licença, a docente terá mantida a proteção. "Isso vai permanecer até que não haja mais riscos a ela", garantiu o presidente da comissão, deputado João Leite. O aluno, de 15 anos, autor das agressões à diretora está em liberdade. 

Colegas de trabalho da diretora contaram que Maria de Fátima ainda teme sair sozinha. Ontem, ela não teria ido à instituição. Segundo eles, o policial que faz a escolta da docente vai até a casa dela, em Belo Horizonte, e a acompanha no trajeto para a escola. O PM permanece no local até a saída da diretora e depois a escolta na volta para casa. "A Fátima ficou muito abalada. Desde que tudo aconteceu, está triste, chora à toa", contou uma professora.

Conforme pessoas da escola Caic Jardim Laguna, Maria de Fátima comentou a intenção de se afastar, mas ela teria dito que não irá abandonar a instituição. "Ela sempre foi dedicada e gosta muito daqui. Pra ela, foi um baque muito grande, uma decepção, mas abandonar, jamais", afirmou uma colega. 

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação de Contagem informou não ter sido notificada do pedido de licença de Maria de Fátima. Segundo a secretaria, o estudante acusado de agredir a diretora foi transferido de escola e cumpre medida socioeducativa no Núcleo Regional Ressaca, desde a semana passada. A medida vai até janeiro do ano que vem.

Tranquilo
A dona de casa Cristina Conceição da Silva, 50, mãe do adolescente suspeito de agredir a professora, informou que o filho tem frequentado a nova escola, diariamente, e está mais calmo.





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nota de esclarecimento

De forma alguma o material visual e as fotos contidas neste blog denigrem a imagem e a honra das pessoas aqui expostas, no caso de professores e alunos da instituição, mas constitui-se fonte de informação e conhecimento para o enriquecimento cultural da sociedade. De acordo, as regras baseadas nos artigos da Constituição Federal, consta o seguinte: 



A Liberdade de Imprensa concebida nos artigos 5º, IX e 220 § 1º e o Direito à Imagem no artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, in verbis:

"IX — é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença;




Art. 220 — A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.


§ 1º — Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no artigo 5º, IV, V, X, XIII e XIV."



No mais, outras dúvidas poderão ser esclarecidas com o responsável das publicações aqui expostas.

Edinilson  de Sousa Matias
Estagiário de Jornalismo.

sábado, 7 de maio de 2011

PROFESSOR – A DIFÍCIL MISSÃO DE “EDUCAR



A vida profissional hoje, de quem segue a vida de professor no Brasil não é nada fácil, além do acúmulo de atividades que não são desenvolvidas somente na área escolar, como o preenchimento de diários e elaboração de planos de aula. Estes profissionais sofrem com a intensa rotina diária, que levam a depressão e outros problemas de saúde. O professor é ao mesmo tempo educador e às vezes médico e psicólogo ao enfrentarem problemas na escola. A maior recompensa sem dúvida é o reconhecimento e produtividade dos seus trabalhos ao transmitir o conhecimento e ver que o aluno aprendeu o conteúdo levando-o para a sua vivência. Quando se diz que no Brasil falta educação de qualidade para que o país possa de fato crescer, muitas vezes não coincide com a realidade em todo o território devido aos diferentes graus de desenvolvimento regional. Isso ocorre também porque grande parte dos educadores passam por cima da falta de recursos como a tecnologia como geralmente ocorre nas escolas rurais. Outro problema de grande impedimento para a aprendizagem dos educandos é a falta de limite pelos pais no ambiente familiar e este comportamento reflete na falta de respeito com os professores. Um país que está prestes a realizar uma Copa do Mundo e que não valoriza a educação não pensa no futuro, mas pensa no alto investimento e grandes custos em segurança pública, pensar no agora é fundamental para o futuro de um país. Erram aqueles que pensam que o individuo possa ser educado totalmente pelo professor. Isso não é possível tendo em vista que a criança quando entra na escola, ainda em tenra idade, já trás consigo os costumes que adquiriram dos pais desde o nascimento. A lei brasileira é falha e não garante melhorias na educação a partir de mais investimentos, tirando o direito de cidadão do acesso ao conhecimento para buscar a sua cidadania e garantia de seus direitos. A realidade contrapõe com as campanhas fictícias e demonstrativas do governo com os seus resultados eficazes. Para o professor, torna-se humanamente impossível instruir e educar ao mesmo tempo, por mais que tentem, não haverá consenso absoluto entre aquilo que se convencionou chamar de “educação” e instrução, sendo essa última, a principal tarefa do professor. Instruir, isto é, preparar a criança, o jovem e o adulto para enfrentar o mercado de trabalho se constituem o dever principal do professor. Contudo, é inegável que a escola também educa no sentido de que, além do convencionalismo das matérias também orienta o aluno sob o ponto de vista moral, exemplificando aquilo que bem pode ser chamado de “comportamento social”, tendo em vista que, em muitos casos os pais não oferecem as mínimas condições de educar o filho devido a problemas conjugais e/ou socioeconômicos. Após a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, tornou-se ainda mais difícil ao professor a tarefa de educar e de instruir tendo em vista que, apesar da boa intenção dos governos em proteger as crianças de maus tratos sofridos pelos adultos, criou-se também uma “super proteção” aos “menores” proporcionando-lhes a chance de se auto-protegerem, impossibilitando qualquer tipo de reprimenda por parte dos professores sob pena de terem suas carreiras comprometidas. Não é de hoje que se discute o comportamento do jovem na escola e seu relacionamento com o professor. Se antigamente o rigor dos professores chegava ao castigo extremo da palmatória e de outros artifícios para corrigir alunos rebeldes, hoje os papéis se inverteram e não raro pode-se assistir em noticiários, alunos que ameaçam professores, forçando-os a se afastarem de suas funções na escola. Com certeza, esse tipo de comportamento não é ensinado em nenhuma escola, pois, todos nós trazemos, como já foi dito, as nossas tendências e passamos a ter um melhor discernimento de tudo o que nos cerca quando passamos a nos relacionar socialmente. A “arte” de “educar” não constitui apenas em ensinar as letras e o conhecimento técnico, mas também na contribuição para o desenvolvimento do caráter do aluno, visando o respeito ao convívio social. Pode-se dizer também que está mais do correto o velho ditado dos antigos quando dizem que a “educação vem do berço”. Acima vídeos sobre a situação escolar no Brasil do Profissão Repórter da Rede Globo.


Edinilson de Sousa Matias

Estudante de Jornalismo e professor

domingo, 1 de maio de 2011

Dicas de Português


Posição do ''só''

Por Thaís Nicoleti
A palavra “só” pode ser um adjetivo ou um advérbio. Essa distinção nos permite saber quando se pode usar o plural e quando o termo fica invariável.
Com o sentido de “sozinho”, “só” é adjetivo, portanto concorda com o nome a que se refere (“ele está ”, “eles estão sós”, “isso, por si , explica”, “essas coisas, por si sós, explicam”). 
Quando o sentido for o mesmo de “apenas” ou “somente”, estaremos diante do advérbio “só” – termo invariável. Assim: “Eles só sairão amanhã cedo”, “Elas  queriam entender a questão”.
Feita essa distinção, passemos a outro problema. O advérbio “só” tem valor restritivo, o que torna relevante a posição em que se encontra na frase. Observemos as seguintes construções:
1. Eles só trarão os documentos amanhã (mas não os assinarão).
2. Eles trarão só os documentos amanhã (não as fotos).
3. Eles trarão os documentos só amanhã (não hoje).
A posição do “só” (considerado um “advérbio impróprio” ou uma “palavra denotativa de exclusão”) evidencia o termo que é modificado por ele. Em (1), incide sobre o verbo (só trarão, não farão outra ação); em (2), incide sobre o substantivo (só os documentos, não outro objeto); em (3), incide sobre o advérbio (só amanhã, não outro dia).
Na linguagem oral, é comum que a distinção se dê pela entonação dada à frase pelo falante, que acentua a pronúncia do termo que pretende destacar. A frase (1) costuma ser entendida como a frase (3), dada a tendência à acentuação da palavra final da frase.
Na linguagem escrita, o ideal é escolher com critério a posição do advérbio.
Vejamos o que ocorreu no seguinte fragmento:
“Niemeyer virou fetiche internacional, depois de ser fetiche no Brasil por diversas décadas, onde governantes parecem só se lembrar dele na hora de encomendar novas obras.”
O trecho “governantes parecem só se lembrar dele na hora de encomendar novas obras” sugere que Niemeyer não seja lembrado em outros momentos (considerando a tendência a enfatizar o elemento final da frase), mas tudo indica que a ideia não seja essa – aliás, muito pelo contrário. Niemeyer ésempre lembrado na hora de encomendar obras públicas, parece é que os governantes se lembram só dele, não de outros arquitetos.
O contexto acaba conduzindo o leitor à interpretação desejada, mas a posição do “só” na frase em questão não favorece a interpretação desejada. O ideal seria “parecem se lembrar só dele na hora...”.
Abaixo, o texto reformulado (observe também que o termo “onde” deve vir imediatamente depois do elemento a que se refere, ou seja, o “Brasil”):
Niemeyer virou fetiche internacional depois de, por diversas décadas, ser fetiche no Brasil, onde governantes parecem se lembrar só dele na hora de encomendar novas obras.