segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nota de esclarecimento

De forma alguma o material visual e as fotos contidas neste blog denigrem a imagem e a honra das pessoas aqui expostas, no caso de professores e alunos da instituição, mas constitui-se fonte de informação e conhecimento para o enriquecimento cultural da sociedade. De acordo, as regras baseadas nos artigos da Constituição Federal, consta o seguinte: 



A Liberdade de Imprensa concebida nos artigos 5º, IX e 220 § 1º e o Direito à Imagem no artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, in verbis:

"IX — é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença;




Art. 220 — A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.


§ 1º — Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no artigo 5º, IV, V, X, XIII e XIV."



No mais, outras dúvidas poderão ser esclarecidas com o responsável das publicações aqui expostas.

Edinilson  de Sousa Matias
Estagiário de Jornalismo.

sábado, 7 de maio de 2011

PROFESSOR – A DIFÍCIL MISSÃO DE “EDUCAR



A vida profissional hoje, de quem segue a vida de professor no Brasil não é nada fácil, além do acúmulo de atividades que não são desenvolvidas somente na área escolar, como o preenchimento de diários e elaboração de planos de aula. Estes profissionais sofrem com a intensa rotina diária, que levam a depressão e outros problemas de saúde. O professor é ao mesmo tempo educador e às vezes médico e psicólogo ao enfrentarem problemas na escola. A maior recompensa sem dúvida é o reconhecimento e produtividade dos seus trabalhos ao transmitir o conhecimento e ver que o aluno aprendeu o conteúdo levando-o para a sua vivência. Quando se diz que no Brasil falta educação de qualidade para que o país possa de fato crescer, muitas vezes não coincide com a realidade em todo o território devido aos diferentes graus de desenvolvimento regional. Isso ocorre também porque grande parte dos educadores passam por cima da falta de recursos como a tecnologia como geralmente ocorre nas escolas rurais. Outro problema de grande impedimento para a aprendizagem dos educandos é a falta de limite pelos pais no ambiente familiar e este comportamento reflete na falta de respeito com os professores. Um país que está prestes a realizar uma Copa do Mundo e que não valoriza a educação não pensa no futuro, mas pensa no alto investimento e grandes custos em segurança pública, pensar no agora é fundamental para o futuro de um país. Erram aqueles que pensam que o individuo possa ser educado totalmente pelo professor. Isso não é possível tendo em vista que a criança quando entra na escola, ainda em tenra idade, já trás consigo os costumes que adquiriram dos pais desde o nascimento. A lei brasileira é falha e não garante melhorias na educação a partir de mais investimentos, tirando o direito de cidadão do acesso ao conhecimento para buscar a sua cidadania e garantia de seus direitos. A realidade contrapõe com as campanhas fictícias e demonstrativas do governo com os seus resultados eficazes. Para o professor, torna-se humanamente impossível instruir e educar ao mesmo tempo, por mais que tentem, não haverá consenso absoluto entre aquilo que se convencionou chamar de “educação” e instrução, sendo essa última, a principal tarefa do professor. Instruir, isto é, preparar a criança, o jovem e o adulto para enfrentar o mercado de trabalho se constituem o dever principal do professor. Contudo, é inegável que a escola também educa no sentido de que, além do convencionalismo das matérias também orienta o aluno sob o ponto de vista moral, exemplificando aquilo que bem pode ser chamado de “comportamento social”, tendo em vista que, em muitos casos os pais não oferecem as mínimas condições de educar o filho devido a problemas conjugais e/ou socioeconômicos. Após a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, tornou-se ainda mais difícil ao professor a tarefa de educar e de instruir tendo em vista que, apesar da boa intenção dos governos em proteger as crianças de maus tratos sofridos pelos adultos, criou-se também uma “super proteção” aos “menores” proporcionando-lhes a chance de se auto-protegerem, impossibilitando qualquer tipo de reprimenda por parte dos professores sob pena de terem suas carreiras comprometidas. Não é de hoje que se discute o comportamento do jovem na escola e seu relacionamento com o professor. Se antigamente o rigor dos professores chegava ao castigo extremo da palmatória e de outros artifícios para corrigir alunos rebeldes, hoje os papéis se inverteram e não raro pode-se assistir em noticiários, alunos que ameaçam professores, forçando-os a se afastarem de suas funções na escola. Com certeza, esse tipo de comportamento não é ensinado em nenhuma escola, pois, todos nós trazemos, como já foi dito, as nossas tendências e passamos a ter um melhor discernimento de tudo o que nos cerca quando passamos a nos relacionar socialmente. A “arte” de “educar” não constitui apenas em ensinar as letras e o conhecimento técnico, mas também na contribuição para o desenvolvimento do caráter do aluno, visando o respeito ao convívio social. Pode-se dizer também que está mais do correto o velho ditado dos antigos quando dizem que a “educação vem do berço”. Acima vídeos sobre a situação escolar no Brasil do Profissão Repórter da Rede Globo.


Edinilson de Sousa Matias

Estudante de Jornalismo e professor

domingo, 1 de maio de 2011

Dicas de Português


Posição do ''só''

Por Thaís Nicoleti
A palavra “só” pode ser um adjetivo ou um advérbio. Essa distinção nos permite saber quando se pode usar o plural e quando o termo fica invariável.
Com o sentido de “sozinho”, “só” é adjetivo, portanto concorda com o nome a que se refere (“ele está ”, “eles estão sós”, “isso, por si , explica”, “essas coisas, por si sós, explicam”). 
Quando o sentido for o mesmo de “apenas” ou “somente”, estaremos diante do advérbio “só” – termo invariável. Assim: “Eles só sairão amanhã cedo”, “Elas  queriam entender a questão”.
Feita essa distinção, passemos a outro problema. O advérbio “só” tem valor restritivo, o que torna relevante a posição em que se encontra na frase. Observemos as seguintes construções:
1. Eles só trarão os documentos amanhã (mas não os assinarão).
2. Eles trarão só os documentos amanhã (não as fotos).
3. Eles trarão os documentos só amanhã (não hoje).
A posição do “só” (considerado um “advérbio impróprio” ou uma “palavra denotativa de exclusão”) evidencia o termo que é modificado por ele. Em (1), incide sobre o verbo (só trarão, não farão outra ação); em (2), incide sobre o substantivo (só os documentos, não outro objeto); em (3), incide sobre o advérbio (só amanhã, não outro dia).
Na linguagem oral, é comum que a distinção se dê pela entonação dada à frase pelo falante, que acentua a pronúncia do termo que pretende destacar. A frase (1) costuma ser entendida como a frase (3), dada a tendência à acentuação da palavra final da frase.
Na linguagem escrita, o ideal é escolher com critério a posição do advérbio.
Vejamos o que ocorreu no seguinte fragmento:
“Niemeyer virou fetiche internacional, depois de ser fetiche no Brasil por diversas décadas, onde governantes parecem só se lembrar dele na hora de encomendar novas obras.”
O trecho “governantes parecem só se lembrar dele na hora de encomendar novas obras” sugere que Niemeyer não seja lembrado em outros momentos (considerando a tendência a enfatizar o elemento final da frase), mas tudo indica que a ideia não seja essa – aliás, muito pelo contrário. Niemeyer ésempre lembrado na hora de encomendar obras públicas, parece é que os governantes se lembram só dele, não de outros arquitetos.
O contexto acaba conduzindo o leitor à interpretação desejada, mas a posição do “só” na frase em questão não favorece a interpretação desejada. O ideal seria “parecem se lembrar só dele na hora...”.
Abaixo, o texto reformulado (observe também que o termo “onde” deve vir imediatamente depois do elemento a que se refere, ou seja, o “Brasil”):
Niemeyer virou fetiche internacional depois de, por diversas décadas, ser fetiche no Brasil, onde governantes parecem se lembrar só dele na hora de encomendar novas obras.

Prêmio Viva Leitura - 2011